MODE

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


Largo tudo, sinto-me denso e carregado, tiro o relógio que me encolhe os vasos, tiro as sapatilhas que me enfezam os pés, sacudo o saco que me abranda o ombro, desarmo o tronco, arreio as calças e desmaio em direcção á cama. Um grande suspiro principia um momento de quietação. Estou nu, desapertado, LIVRE! Nem a morte descansa, nem o pó, nem a pedra. A vida é tão estupra para com o homem, porque ele cede. Eu sou homem, ou animal ou pó, nem sei… Só sei que estou vivo e ditosamente sou livre, tento gozar da minha liberdade com estima sem causar contusão.

Ela tem personalidade, tenho saudades de ouvir o “homem” que ela tem dentro dela, do à-vontade da Falda, do sorriso nato da Mia, da educação da Lara e da tenuidade da Paty. Não sei porquê, mas prezo bastante o sexo feminino. Talvez por ser débil, subtil e mais convicto.


Agora vou usufruir de uma incógnita noite. Uma coisa é certa o “Speculum” está cheio de vida, ele intensifica com uma noite portentosa. O meu grado  é “house”…

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