Largo tudo, sinto-me denso e carregado, tiro o relógio que me
encolhe os vasos, tiro as sapatilhas que me enfezam os pés, sacudo o saco que
me abranda o ombro, desarmo o tronco, arreio as calças e desmaio em direcção á
cama. Um grande suspiro principia um momento de quietação. Estou nu, desapertado,
LIVRE! Nem a morte descansa, nem o pó, nem a pedra. A vida é tão estupra para
com o homem, porque ele cede. Eu sou homem, ou animal ou pó, nem sei… Só sei
que estou vivo e ditosamente sou livre, tento gozar da minha liberdade com estima
sem causar contusão.
Ela tem personalidade, tenho saudades de ouvir o “homem” que
ela tem dentro dela, do à-vontade da Falda, do sorriso nato da Mia, da educação
da Lara e da tenuidade da Paty. Não sei porquê, mas prezo bastante o sexo
feminino. Talvez por ser débil, subtil e mais convicto.
Agora vou usufruir de uma incógnita noite. Uma coisa é certa
o “Speculum” está cheio de vida, ele intensifica com uma noite portentosa. O
meu grado é “house”…
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